Administrar bem o tempo pode mudar nossa vida

No mundo dos esportes, a diferença entre o primeiro e o segundo lugar é sempre muito pequena. Milésimos de segundo separam quem vence daquele que amarga o segundo lugar. Nadadores e corredores treinam duro durante vários anos para reduzir em centésimos seu tempo em uma olimpíada. Ayrton Senna sagrou-se um dos melhores pilotos por algo próximo de seis segundos: a soma das diferenças de tempo entre ele e seus respectivos segundos lugares, nos anos em que venceu o Grande Prêmio.

Olhando em volta, percebemos muitos exemplos de pessoas que destacam-se em relação às demais, tendo como diferencial pequenas mudanças no pensar, no falar e no agir. Mudanças simples, porém significativas, que acabam por projetarem suas vidas acima da média.

Vale lembrar, especialmente aos estudantes, que “estar na média”, posição que é objetivo de muitos, é o mesmo que manter-se na linha da mediocridade. Ou seja: representando diferença alguma, tanto na vida pessoal, quanto nas relações que mantemos em nosso campo de ação familiar, profissional e social.

Um estado contínuo de ruptura com o cotidiano e com o gesso com o qual imobilizamos nossas vidas faz diferença. A forma como encaramos nossas contas a pagar, por exemplo, pode resultar em um estado de satisfação ou de frustração.

Neste caso, é preferível o de satisfação: repare que a maioria de nossas contas referem-se a bens ou serviços dos quais fazemos uso. Logo, nada mais gratificante que pagar aquilo que usufruímos para nosso próprio bem com prazer.

Outra dessas pequenas diferenças relaciona-se ao tempo. Poucos minutos fazem uma grande diferença no trânsito, por exemplo. Você já reparou que toda vez que você sai atrasados pela manhã, estourando de pressa, encontra pelo caminho pessoas que estão completamente dentro dos seus horários, sem pressa alguma? Pois é. Acordar alguns minutos mais cedo evitaria estados alterados de humor, que carregamos de forma atravessada, na garganta e no fígado, pelo resto do dia.

A ruptura dos pequenos gessos onde moldamos nosso comportamento faz diferença, o suficiente para transformar a vida em um grande negócio. Se Deus e o diabo moram nos detalhes, é bom decidir logo de qual lado pretendemos ficar.

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